O peeling químico é um excelente recurso para melhorar a qualidade da pele, ele é capaz de remover a camada desgastada e fazer nascer uma novinha, clareando as manchas, suavizando as rugas, reduzindo os poros e a oleosidade.
Ele é feito com a aplicação de altas concentrações de ácidos, que causam uma descamação controlada da pele, com o objetivo promover a renovação celular.
Ao realizar o peeling químico, é importante que não haja exposição solar para que a pele se renove perfeitamente. O sol é um dos fatores que provoca a sensibilização, a pigmentação e o fotoenvelhecimento, por esse motivo, no inverno, com a ausência do sol forte, é o momento ideal para investir no peeling químico e renovar a sua pele!
QUAL A DIFERENÇA ENTRE PEELING QUÍMICO, FÍSICO E MECÂNICO?
O peeling físico é o famoso esfoliante que utilizamos em casa na nossa rotina de cuidados com a pele. São cosméticos que contêm substâncias abrasivas para remover células mortas e aumentar a permeação cutânea.
O peeling mecânico, conhecido como peeling de cristal e de diamante, são máquinas que atuam por atrito e aplicação de vácuo na pele, retirando as células mortas do estrato córneo e deixando a pele mais macia e viçosa e é muito utilizado na limpeza de pele.
Já o peeling químico, é realizado com aplicação de ácidos, como por exemplo o ácido retinóico, mandélico, glicólico, salicílico. Esses agentes químicos estimulam regeneração dérmica.
QUAIS OS BENEFÍCIOS DO PEELING QUÍMICO?
- Reduz a aparência de rugas e linhas de expressão;
- Clareia manchas;
- Reduz a oleosidade e poros dilatados;
- Uniformiza tom de pele;
- Aumenta o viço e a maciez;
- Clareia olheiras;
3 CUIDADOS ESSENCIAIS
ANTES DE FAZER SEU PEELING QUÍMICO
- Utilizar um creme pré-peeling prescrito pelo profissional. O preparo adequado da pele é essencial para alcançar os melhores resultados, diminuir o tempo de cicatrização, diminuir o risco de hiperpigmentação pós inflamatória (manchas) e ter uma penetração mais uniforme do ácido.
- Uso diário de protetor solar. O hábito de uso de protetores solares impede a ativação da tirosinase (enzima responsavél pela sintese de melanina) e a sua disponibilidade durante o peeling.
- Não realizar: depilação, tinturas de cabelos, luzes, permanentes ou alisamentos, uso de esponjas ásperas, esfoliantes, cosméticos com ácidos (que não sejam indicados pelo profissional) e exposição solar após o procedimento.
APÓS FAZER SEU PEELING QUÍMICO
- Não puxar as peles que se soltam na descamação, deixar que caiam naturalmente. Ao puxar, você pode gerar cicatrizes na sua pele.
- Utilizar filtro solar repetidas vezes, de preferência o físico, que por sua composição evita processos irritativos que sensibilizam a pele.
- Não se expor ao sol ou a fontes de calor. A complicação mais comum pós-peeling é a hiperpigmentação pós inflamatória (mancha na pele) que geralmente está associada à exposição solar indevida após o procedimento.
PEELING QUÍMICO vs MICROAGULHAMENTO NO TRATAMENTO DO MELASMA
O peeling químico e o microagulhamento são procedimentos muito utilizados no tratamento do melasma.
O peeling químico é muito eficaz no melasma epidérmico, ou seja, o melasma que está na camada mais superficial da pele.
Já o tratamento com o microagulhamento pode ser utilizado até para o melasma mais profundo, por se tratar de um procedimento no qual conseguimos regular a profundidade da agulha, conseguimos atingir a camada mais profunda da pele e realizar a infusão dos ativos clareadores.
É extremamente importante que antes de realizar esses procedimentos seja feita uma avaliação profissional especialista, pois se o procedimento não for indicado para o seu caso ou não for realizado de forma correta pode acabar piorando a mancha.
REFERÊNCIAS:
PATHAK, A; MOHAN, A; ROHRICH, R. Chemical Peels: Role of chemical Peels in Facial Rejuvenation Today. United States: Plastic and Reconstructive Surgery, 2018.
SIDNEY, J; DEVINDER, S; MANGAT. Chemical peel (deep, medium, light). New York: Facial Plastic Surgery Clinics of North America, 2020.
YOKOMIZO, et al. Peelings Químicos: Revisão e aplicação prática. São Paulo: Surgical & Cosmetic Dermatology, , 2013.